Kombulife: Alternativa natural na redução do consumo de refrigerantes

Abstract

A indústria de refrigerantes no Brasil teve início em 1904 com empreendimento regionais e familiares, tornando-se mais industrializada em 1921 com o lançamento do Guaraná Paullinia cupana. Hoje, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de refrigerantes, mas o consumo excessivo dessas bebidas está associado a altos riscos à saúde, especialmente devido ao alto teor de açúcares e edulcorantes artificiais. Esse consumo pode levar a problemas como osteoporose em adultos e cáries, principalmente entre adolescentes, além de aumentar em até 26% o risco de diabetes tipo 2 com a ingestão diária de uma ou mais bebidas açucaradas. Diante desses riscos, é fundamental promover a conscientização sobre os perigos dos refrigerantes e incentivar alternativas mais saudáveis, como o kombucha. Essa bebida fermentada, originária da Ásia, é feita a partir da infusão de chá verde ou preto e baixos níveis de açúcares, que servem apenas como fonte de energia para os microorganismos da cultura simbiótica conhecida como SCOBY (Symbiotic Culture of Bacteria and Yeast). Está bebida fermentada é rica em fitoconstituintes nutritivos, incluindo flavonoides com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, e está associada a diminuição dos riscos de diversas de doenças. A criação de kombucha saborizado, como variantes com maçã, erva-doce e camomila (kombulife), oferece uma alternativa saudável ao refrigerante tradicional, contribuindo para uma dieta mais equilibrada. Além disso, seu processo de fermentação pode ser realizado em casa, promovendo um consumo mais sustentável e econômico em comparação aos produtos industrializados e incentivando práticas ambientalmente responsáveis. Essa pesquisa buscou por estudos científicos explorando propriedades terapêuticas do kombucha e como essas características podem servir como uma solução eficaz para reduzir o consumo de refrigerantes.