Fitorremediação de solos contaminados com metais pesados

Abstract

O projeto aborda a fitorremediação de solos contaminados com metais pesados, uma técnica sustentável que utiliza plantas para descontaminar áreas afetadas por atividades industriais, agrícolas e o descarte inadequado de resíduos. A introdução destaca os graves impactos ambientais e de saúde pública causados pela contaminação por metais pesados, como cromo, chumbo e mercúrio, além da necessidade de métodos eficazes e acessíveis para remediar solos poluídos. A fitorremediação se apresenta como uma solução econômica e ambientalmente amigável, oferecendo benefícios como a preservação do solo, o controle da erosão e a prevenção de contaminações secundárias. A fundamentação teórica explora os diferentes tipos de metais pesados presentes nos solos e enfatiza a importância da escolha de espécies vegetais adequadas para cada tipo de contaminante. Plantas hiperacumuladoras, capazes de absorver grandes quantidades de metais, são essenciais no processo de fitorremediação. Entre as técnicas discutidas estão a fitoextração, que remove contaminantes absorvidos pelas raízes, e a fitoestabilização, que imobiliza os metais no solo, evitando sua dispersão. Outros métodos, como a fitodegradação e a fitovolatilização, também são apresentados como alternativas eficazes para a remediação. A metodologia utilizada inclui uma revisão bibliográfica exploratória de estudos entre 2003 e 2013, que investiga o uso dessas técnicas em solos contaminados. O estudo conclui que, apesar de ser um processo mais lento que os métodos tradicionais, a fitorremediação é eficaz, de baixo custo e representa uma solução promissora para a recuperação sustentável de grandes áreas degradadas

The project addresses the phytoremediation of soils contaminated with heavy metals, a sustainable technique that uses plants to decontaminate areas affected by industrial and agricultural activities and improper waste disposal. The introduction highlights the serious environmental and public health impacts caused by contamination by heavy metals, such as chromium, lead and mercury, in addition to the need for effective and affordable methods to remediate polluted soils. Phytoremediation presents itself as an economical and environmentally friendly solution, offering benefits such as soil preservation, erosion control and prevention of secondary contamination. The theoretical basis explores the different types of heavy metals present in soils and emphasizes the importance of choosing plant species appropriate for each type of contaminant. Hyperaccumulator plants, capable of absorbing large amounts of metals, are essential in the phytoremediation process. Among the techniques discussed are phytoextraction, which removes contaminants absorbed by the roots, and phytostabilization, which immobilizes metals in the soil, preventing their dispersion. Other methods, such as phytodegradation and phytovolatilization, are also presented as effective alternatives for remediation. The methodology used includes an exploratory literature review of studies between 2003 and 2013, which investigates the use of these techniques in contaminated soils. The study concludes that, despite being a slower process than traditional methods, phytoremediation is effective, low-cost and represents a promising solution for the sustainable recovery of large degraded areas.