Compêndio de boas práticas para acessibilidade em jogos para usuários daltônicos

Abstract

O daltonismo é uma doença que afeta a percepção das cores e, geralmente, possui origem genética. Frisa-se que o daltonismo não tem cura, portanto deve-se concentrar em ações para tornar o cotidiano dessas pessoas mais prático, principalmente no quesito entretenimento, em que a acessibilidade faz toda a diferença, podendo ser prazerosa ou se transformar em frustração para daltônicos. Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi pesquisar na literatura um compêndio de boas práticas de acessibilidade em jogos para usuários daltônicos com a identificação dos conceitos e características referentes a esse tema e a verificação de ações que podem auxiliar esses jogadores daltônicos. Os resultados demonstraram que os objetivos do presente trabalho foram alcançados, tendo em vista que se identificou os conceitos e as características de um compêndio de boas práticas para facilitar a acessibilidade desses indivíduos. Por fim, as oito boas práticas foram testadas e comprovadas por meio de uma entrevista com uma pessoa daltônica, em que jogos específicos foram selecionados para a realização dessa análise. Concluiu-se que duas das três interfaces digitais experimentadas pelo indivíduo atendeu às suas necessidades.

Color blindness is a disease that affects color perception, usually of genetic origin. It should be stressed that color blindness has no cure, so it should be focused on actions to make the daily lives of these people more practical, especially in terms of entertainment, in which accessibility makes all the difference and can be pleasurable or frustrating for color blind people. In this context, the objective of this paper was to search the literature for a compendium of good accessibility practices in games for colorblind users with the identification of concepts and characteristics related to this theme and the verification of actions that can help these colorblind players. The results showed that the objectives of the present paper were achieved, considering that the concepts and characteristics of a compendium of good practices were identified to facilitate the accessibility of these individuals. Finally, the eight good practices were tested and proven through an interview with a colorblind person, in which specific games were selected to carry out this analysis. It was concluded that two of the three digital interfaces experienced by the individual met their needs.